domingo, 22 de outubro de 2023

Obras e estudos até outubro 2023

 

A Mutação da Mágoa – 2023 – 220x160 - ost


Prosperidade – 2023 – 130x75 - ost

Noite – 2021 – 80x100 – ost


Mãe – 2022 – 80x100 - ost


Vibração - 2021 -100x80 - ost


Saídas – 2021 – 80x100 – ost


Voo Azul – 2021 - 80x100 - ost


Sobreviva se puder - díptico - Selecionado Bienal Oswaldo Goeldi 2020 - 2020 - 80 x 200cm - ost


Forças Vivas e Dinâmicas I – 2018 - 80x100 – ost


Forças Vivas e Dinâmicas II – 2018 – 100x80 – ost


Forças Vivas e Dinâmicas III – 2018 - 80x100 – ost


Ímpetos – 2016 – 42x60 - guache sobre papel (estudo)


Suave – 2016 – 42x60 - guache sobre papel (estudo)


Aguas rosas - 2016 - 42x60 - guache s papel (estudo)

Desespero - 2015 - 30x20 - lapis s papel (estudo)


Dor – 2014 – 20x14x14 – argila (estudo)


Abuso!!! – 2014 – 100x100 – acrílica sob tela


Vlad – 2014 – 42x60 - guache s/ papel (estudo)


A Luta pelo Amor – 2014 – 40x60 – ost


Tem sol lá fora, amor... - 2014 - 30x20 - lápis s papel (estudo)



Sublimação - 2012 - 30x20 - ost


Presente – 2012 – 60x42 – guache s/ papel (estudo)


A Morte dos Sonhos – 2011 – 42x60 – guache s/ papel (estudo)


Assassinato Feliz – 2011 – 42x60 – guache s/ papel (estudo)




Horizontes

 

Gi Rabelo tem interesse na reafirmação da vida, nas estratégias do viver e na criatividade como fonte de energia vital.

Diante de uma espécie biológica que age irracionalmente em direção à própria morte e a das demais espécies, Gi Rabelo quer que seu trabalho desperte a atenção para outros valores possíveis, sensibilizando o público com a sedução e a potência das cores e das formas.

Observa-se a reafirmação da vida em várias oportunidades, como por exemplo, quando as populações se manifestam contra as guerras, ou quando ao neoliberalismo se contrapõe a organização dos trabalhadores ou quando a exploração irracional dos ecossistemas encontra resistência na ideia de sustentabilidade do planeta.

Nessa mesma resistência à barbárie está o trabalho da presente artista - que considera sua obra como uma frente de batalha.

Consciente de que há várias saídas para que se tenha um mundo saudável para todos, apesar da mensagem inversa e opressiva da mídia convencional, a artista valoriza o ato de criar como algo revolucionário.

Lutar não necessariamente é pegar em armas e lançar-se nas disputas dos povos pelo mundo.

Lutar é também se manter criativo, vivo e forte para o necessário aprendizado contínuo da vida.

O Universo é rico, plástico, muito mais vivo do que comumente se diz sobre ele. Aqui se encontram todos os venenos, mas também todas as curas.

A partir da sensibilidade da artista, essas linhas e formas coloridas começaram a existir no mundo, alterando-o. Esse ato germinal sai procurando caminhos, uma vez que são atos vivos, carregados de energia. Dessa forma, os atos criativos são sementes que podem ter sucesso em despertar nos indivíduos algum estímulo, experiência sensorial, emocional, intelectual, ou mesmo lembranças e motivações, ou seja, algo que mude as coisas de lugar. As experiências que temos ao longo da existência no nosso laboratório individual - que é a vida de cada um – são o presente que recebemos por um milagre, por algo sagrado ou mesmo por simples sorte, entre outras possibilidades, a depender da concepção filosófica de cada um.

Enfim, há aqui a valorização da vida como um templo em que ela é celebrada e respeitada. Nossa sobrevivência e nossa humanidade dependem da nossa criatividade. O trabalho procura trazer à tona a linguagem do indizível, pois nem tudo que é relevante pode ser traduzido pela fala.